“ Disse, porém, Rute: não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.”
Rute 1.16
Estimado Leitor(a),
O diálogo do versículo acima é composto por Rute e sua sogra, Noemi, após a morte dos seus respectivos maridos. Noemi deixa suas duas noras, Orfa e Rute, à vontade para retornarem a seus povoados de origem enquanto ela própria migraria para Belém. Orfa, mesmo emocionada pela situação, despediu-se da sogra e foi embora. Diferentemente da sua cunhada, Rute foi tomada de grande compaixão por Noemi e decidiu de forma resoluta ser sua fiel companheira.
Esta é uma comovente história de fidelidade em que Rute não abandonou sua sogra, mesmo tendo sido aconselhada por esta a seguir sua própria vida, a iniciar uma nova fase (possivelmente conhecer uma nova pessoa e constituir uma nova família, pois se tornara viúva). Para seu conhecimento, pela sua decisão de seguir Noemi a Belém, Rute compõem a árvore genealógica do Mestre dos Mestres, Jesus Cristo.
Que virtudes podemos aprender de Rute? Existem algumas, mas quero aqui pontuar aqui a importância da fidelidade que precisamos nutrir.
Inicialmente, precisamos saber se nossas atitudes estão sendo fiéis aos nossos valores e princípios internos. Somos também fieis aos nossos pais, familiares, amigos e irmãos na fé ou titubeamos diante de uma situação em que há conflito de interesses ou de comodidade? Somos capazes de abrir mão de uma situação mais favorável a nós próprios em favor de uma pessoa que requer nosso zelo, carinho e ajuda? Nossas ações cotidianas conseguem refletir a fidelidade que professamos ter em Deus?
A fidelidade tem muito valor e o Senhor se agrada daqueles que a possuem como virtude. Rute recebeu seu galardão. Sua fidelidade também é digna de receber o seu?