A 11ª Coletiva dos Artistas Visuais Gramadenses iniciou neste mês de Julho no Centro Municipal de Cultura e tem como tema a pandemia de coronavírus. A “Coletiva da Pandemia” tem como objetivo registrar o valor da arte em um momento em que o mundo vive um cenário crítico e incerto. São 33 artistas participando com suas obras. Algumas, inclusive, foram produzidas durante o isolamento domiciliar. As técnicas utilizadas são as mais variadas, principalmente pelo diferencial da Coletiva ter liberdade de expressão do artista. Na mostra o visitante pode encontrar esculturas, pinturas à óleo, desenhos, gravuras, entre outras formas.
Conforme a diretora do Centro de Cultura, Maria Helena Drechsler de Oliveira, a decisão de manter a mostra veio em virtude de valorizar o talento dos artistas gramadenses. “Apesar da pandemia que todos estamos enfrentando a Coletiva está acontecendo, pois precisamos que ela se mantenha devido ao seu importante propósito. Como diretora do CMC levei a sugestão de fazer também virtual e muitos aderiram.”, afirma.
A mostra ficará até o final de agosto no Centro de Cultura. Durante a bandeira vermelha, a exposição não pode ser visitada presencial, mas pode ser feita virtualmente. É necessário agendamento prévio, que pode ser feito através do e-mail [email protected] ou pelo telefone (54) 3286-4323. “A arte ao longo da história sempre sobreviveu, mesmo em tempos de guerra, outras pandemias. Agora com o coronavírus espero sairmos mais evoluídos e humanizados. Para mim a arte é um constante surpreender. Sabemos o quanto as pessoas gostam de visitar o Centro de Cultura, mas por enquanto todo o cuidado se faz necessário”, comenta.
HISTÓRIA
A Coletiva dos Artistas Visuais Gramadenses iniciou em julho de 2010 e foi o primeiro evento cultural que abriu ao público no novo local que seria então o Centro de Cultura junto ao Lago Joaquina Rita Bier. Desde a primeira edição, a artista Miriam Birck é a interlocutora dos artistas junto à Secretaria Municipal da Cultura.