CANELA | Duas meninas de Canela vêm mostrando que a tradição gaúcha segue viva e forte nas mãos da nova geração. Helena Oliveira, do Piquete de Laçadores Poncho Serrano, e Antonella Jardim, do Piquete de Laçadores Bandeira dos Fortes, brilharam na cidade de Cristalina, em Goiás, durante a disputa do Nacional de Laço, na modalidade Vaca Parada – Bonequinha, voltada especialmente às crianças.
Antonella e Helena fizeram parte da equipe do Rio Grande do Sul juntamente com Maria Antonia (Santo Augusto), Emanuelli Veloso (Lagoa Vermelha) e Sophia Antonella (Santa Maria). As pequenas laçadoras muito bem representaram o Estado. Todas elas já haviam se destacado na Festa Campeira do Estado (Fecars), realizada em março deste ano em Santa Cruz do Sul. Na ocasião, Helena foi campeã estadual nas duplas, e Antonella conquistou o 4º lugar, desempenho que garantiu o convite para participarem da etapa nacional. No Nacional que ocorreu na cidade de Cristalina em Goiás, de 24 a 27 de julho a equipe de bonequinhas do RS levantou o terceiro lugar. Helena também ganhou ao lado da parceira Emanuelli Veloso, o 1º lugar na categoria dupla, além do 3º lugar por equipe. Os resultados expressivos colocam as pequenas canelenses entre os grandes nomes do laço na categoria infantil.
Além do talento, Antonella e Helena impressionam pela disciplina, dedicação e pelo amor às tradições. Desde muito pequenas, elas acompanham as famílias em rodeios e encontros campeiros, e hoje já demonstram domínio técnico e confiança ao entrar na cancha de laço. Representando Canela e o nosso Estado com orgulho, as meninas foram aplaudidas não apenas pelos resultados, mas também pela postura e espírito esportivo durante todo o evento.
O feito de Antonella e helena é motivo de celebração para a comunidade canelense e para todos que defendem a preservação da cultura gaúcha. A conquista nacional reforça que, com incentivo e apoio, as novas gerações seguem levando adiante os valores e símbolos do tradicionalismo.
Em tempos de constantes transformações, o exemplo dessas pequenas campeãs é um sopro de esperança: mostra que o legado dos nossos antepassados segue firme, respeitado e cultivado com carinho por meninas que, mesmo tão jovens, já escrevem seus nomes na história campeira do Rio Grande do Sul.