Prezado Leitor,
Quando falamos no próximo, termo muito usado no meio cristão, temos o falso entendimento de que é alguém que encontramos na rua pedindo algum favor, um desfavorecido que não conhecemos e que parece um ser estranho ao nosso mundo. É triste constatar esta realidade, mas é necessário. Precisamos compreender que tal estranho pertence a nossa raça – a humana; e que o próximo também é nosso cônjuge, nossos filhos, familiares, amigos, colegas de trabalho, irmãos da fé, etc.
O provérbio acima chama a atenção (é quase um “puxão de orelha”) quanto à nossa comunicação com o próximo – seja ele conhecido, próximo, íntimo ou alguém que nunca vimos! Que palavras você profere quando interage, aconselha, sugere, instrui, contraria ou mesmo repreende? São palavras de ânimo, positivas, de sabedoria ou são aquelas desmotivadoras, depreciativas que em nada colaboram para que as pessoas sejam indivíduos melhores? Note que a exortação e a repreensão também são importantes e necessárias, dependendo a situação. Mas ainda assim elas podem ser ditas de tal forma que renovam, dão vida nova como afirma o verso proverbial.
Entretanto, constata-se que o senso comum não leva em consideração o sábio conselho do verso bíblico desta semana! Muitas das vezes machucamos ao invés de ajudar a curar, rebaixamos ao invés de erguer, depreciamos ao invés de elogiar. Muitas palavras ditas podem causar danos traumáticos quase que irreparáveis na mente de quem as recebe. E tendemos a ser mais insensíveis com as pessoas que amamos – um verdadeiro contrassenso.
Reflita sobre isto e, principalmente, coloque em prática a partir de hoje, pois aquilo que sabemos, mas não vivemos, é o mesmo que não saber! Deixe de lado a impulsividade, a raiva e os demais sentimentos negativos que só causam aflição e sofrimento! Seja empático (ato de colocar-se no lugar do próximo) com quem quer que seja que cruzar na sua estrada. Você estará assim ajudando a edificar vidas, inclusive a sua própria!