CANELA | A Corsan está implantando cerca de 9,5 quilômetros de novas redes de esgotamento sanitário nos bairros São Rafael e Vila Wortmann, em Canela, com previsão de conclusão em dezembro de 2025. As obras fazem parte de um projeto maior de R$ 20 milhões para expansão do sistema na região da Bacia Canelinha.
O plano mais amplo, iniciado em março deste ano, prevê a instalação de aproximadamente 41 quilômetros de redes coletoras até o final de 2026. Quando concluído, o sistema direcionará os resíduos das residências para a Estação de Tratamento de Esgoto Santa Terezinha (ETE), onde passarão por processos de remoção de poluentes.
“Além de proteger a saúde pública e contribuir para a preservação do meio ambiente, a expansão das redes de esgotamento sanitário visa atender ao Marco Legal do Saneamento, alinhado também com a obrigação contratual firmada pela Corsan com o Município”, destaca o gerente regional de relações institucionais da Corsan, Lutero Cassol.
Programa Afluentes aproxima empresa da comunidade
Na segunda-feira, 4, representantes dos setores institucional, responsabilidade social, engenharia e comercial da Corsan se reuniram com moradores do bairro Canelinha para esclarecer dúvidas sobre as obras. O encontro, realizado no salão da comunidade, faz parte do Programa Afluentes, que visa aproximar a empresa dos usuários e ouvir as necessidades locais.
Outras reuniões estão programadas para as próximas semanas com representantes das demais comunidades contempladas pelas obras.
Visita aos moradores
Durante todo o processo, os moradores recebem visitas da equipe de responsabilidade social da Corsan, que explica o projeto e a importância do saneamento de qualidade. Os profissionais são identificados com crachás e uniformes da empresa.
Universalização do Saneamento
Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.
Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.