CANELA | Canela se prepara para um momento histórico de valorização de sua memória artística. No dia 10 de outubro, às 18h30min, no Centro Integrado de Desenvolvimento e Inovação Cultural de Canela – Cidica, acontece o lançamento do livro “A História do Teatro em Canela”, que faz parte do projeto “Teatro e Patrimônio – O Legado Teatral de Canela”, contemplado pelo Edital SEDAC/PNAB 31/2024 de Memória e Patrimônio do Estado do Rio Grande do Sul.
O projeto teve início no ano passado e ao longo de 2025, percorrendo diversas etapas. A primeira consistiu em pesquisa e entrevistas com personalidades artísticas da cidade e digitalização de acervos históricos, preservando a memória do teatro local, que gerou a gravação de um documentário. Na segunda etapa, foram realizadas exibições do documentário “A História do Teatro em Canela” em escolas rurais, aproximando as novas gerações da cultura teatral. Já a terceira etapa promoveu oficinas para professores e estudantes, ministradas por profissionais convidados de fora da cidade, abordando patrimônio e criatividade e incentivando a formação e a troca de experiências.
A etapa atual reúne o público para um grande encontro cultural: além do lançamento do livro, haverá bate-papo com artistas e pesquisadores, exibição do documentário “A História do Teatro em Canela” e uma exposição fotográfica que revisita a trajetória do teatro canelense.
Encerrando o ciclo, o projeto prevê ainda a disponibilização do audiobook do livro no canal de Lisiane Berti no YouTube, ampliando o acesso à obra, e uma visita técnica ao INEH – Instituto Evangélico de Novo Hamburgo, com uma turma de teatro do Ensino Médio que receberá o documentário e o livro. A atividade será coordenada pelo ator e diretor Fábio Ferraz, ministrante da oficina para os professores em Canela dentro do projeto, fortalecendo os vínculos regionais.
“Mais do que resgatar o passado, o projeto reafirma o teatro como patrimônio vivo e essencial para a identidade de Canela. “A História do Teatro em Canela” seja no documentário ou no livro é mais do que relato: é resgate. É lembrança de quem fomos, e um chamado para quem ainda ousa sonhar a cidade no palco” afirma Lisiane Berti.