Embora o contrato de compra e venda do Hospital Arcanjo São Miguel tenha ocorrido entre Associação Franciscana de Assistência a Saúde (Sefas) e Seferin & Coelho, sem a interferência do Município de Gramado, o Executivo participa do processo para garantir à população gramadense a continuidade do serviço público de saúde no único hospital da cidade, bem como para buscar o ressarcimento dos valores empregados desde o início da intervenção.
As recomendações do Ministério Público, na condição de fiscal da lei, dizem respeito a essas garantias cujas respostas cabem ao grupo adquirente do Hospital Arcanjo São Miguel, que prestará novas informações para esclarecer os pontos que o Órgão Ministerial, com base nas informações da própria Seferin & Coelho, da Comissão Interventora e da Secretaria Estadual de Saúde, entende necessárias e oportunas.
Tais recomendações são de caráter técnico e auxiliam o Executivo na tomada das decisões sobre o futuro da saúde pública municipal sendo que neste momento optou-se pela renovação da intervenção visto que os adquirentes estão reanalisando a situação para apresentar uma nova proposta de trabalho que ofereça maior segurança, sendo oportunamente analisada pelo Executivo, pela Comissão Interventora, Secretarias de Saúde Municipal e Estadual, pelo Conselho de Saúde e próprio Ministério Público.
Embora a decisão pelo levantamento da intervenção e suas consequências seja exclusiva do Executivo, o trabalho é e sempre será conjunto e tem um único propósito: a garantia de serviço de saúde público de qualidade à comunidade gramadense.
Crédito: Ascom/PMG