Trabalho de reeducação alimentar conta com apoio de profissionais de diferentes áreas.
A Prefeitura de Canela, por meio da Secretaria de Saúde, desenvolve um trabalho de acompanhamento médico junto a cerca de 150 pacientes do município que integram o Grupo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica. O objetivo principal é promover a reeducação alimentar destes pacientes, através da participação de profissionais da área da saúde como nutricionistas, psicólogos, terapeutas e médicos clínicos.
A coordenadora do projeto é a nutricionista Luciane Opptiz, que destaca que para participar do grupo o paciente obeso deve procurar uma das Unidades Básicas de Saúde, onde um profissional fará o encaminhamento. “Trabalhamos com pacientes que enfrentam dificuldades na perda de peso e possuem maus hábitos alimentares. Os encontros ocorrem mensalmente, buscando inserir eles num contexto de alimentação mais saudável e menos inflamatória, diminuindo assim as incidências de patologias e a frequência de remédios”, explica Luciane.
Na tarde da última segunda-feira (7) aconteceu mais um encontro do grupo, desta vez no Cidica – Centro Integrado de Desenvolvimento e Inovação de Canela, com a presença da nutricionista Ana Sara Zini, que ministrou uma palestra com o tema ‘Cinco passos para um emagrecimento definitivo’.
CINCO VAGAS ANUAIS PARA CIRURGIA BARIÁTRICA
Os pacientes do grupo são monitorados pelos profissionais da saúde por um período que pode variar de um a dois anos, sendo que aqueles que conseguem ter evolução alimentar e redução de peso podem ser contemplados com uma das cinco vagas anuais que o município disponibiliza para cirurgia bariátrica realizadas pelo SUS – Sistema Único de Saúde.
A psicóloga do município, Mônica Boeira, é responsável pelo acompanhamento dos integrantes do Grupo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica e ressalta quais são os principais desafios. “São necessárias algumas mudanças de comportamento e de escolhas antes da cirurgia, para que se alcance o resultado! Sempre frisamos que a operação é no estômago e não no cérebro. A maior dificuldade é entender que não será mais possível se alimentar da mesma forma como era antes”, avalia Mônica.
Foto: Rafael Zimmermann