Ao todo, 13 usinas fotovoltaicas estarão em pleno funcionamento até o segundo semestre de 2024, suficientes para atender a quase todos os prédios públicos do Executivo.
São Francisco de Paula caminha rumo a energia limpa com uma ação inovadora do Executivo Municipal, que passará a operar seus prédios públicos com usinas fotovoltaicas próprias a partir de 2024. Com um investimento de 1,2 milhão de reais em 731 módulos, conhecidos popularmente por placas solares, a conta é que em até 4 anos a estrutura se pague e o município comece a quase zerar seu custo em energia para prédios públicos. Atualmente, este custo chega a 40 mil reais por mês e, a partir da implantação completa do projeto, passará a ser de apenas a tarifa mínima da concessionária de energia.
As usinas fotovoltaicas já estão sendo instaladas nos telhados de diversos prédios municipais como a sede do Projeto Crescer Feliz (CIS), escolas municipais, creches, ginásios, corpo de bombeiros, e na sede do Parque Municipal da Ronda. Assim que em pleno funcionamento, previsto para o segundo semestre do ano, a estrutura será capaz de gerar uma média mês de 40 mil kilowatts, que serão compartilhados entre diversos outros prédios públicos como secretarias municipais e Centro Administrativo, por exemplo.
De acordo com o Prefeito Marcos Aguzzolli, esse é um investimento pensado a longo prazo e que vai beneficiar muito administrações futuras. “Estamos pensando no futuro. No futuro do planeta e na importância de utilizarmos energia renovável e não poluente, mas também no caixa do Município, que em pouco menos de 4 anos começará a economizar quase 40 mil reais por mês, valor esse que poderá ser redirecionado para investimentos que podem melhorar a vida da nossa população”, destacou.
Energia solar
A captação da energia solar pode ser feita por meio de diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos e aquecedores solares. Basicamente, ao ser captada, a luz solar é convertida em energia. Nos painéis fotovoltaicos a luz solar é convertida em energia elétrica. Essa forma de captação, uma das mais promissoras atualmente, vem crescendo cada vez mais em virtude da redução dos preços e dos incentivos oferecidos para que os países adotem fontes renováveis e não poluentes de energia.