Nesta domingo (3) a Polícia Ambiental (Patram), realizou a operação embarcada, fiscalizando embarcações no sistema Salto em São Francisco de Paula. Já em Canela os policiais atenderam uma denúncia de danos a pinheiros nativos em uma área em Canela.
Na parte da manhã, os policiais militares do 2º Pelotão de Policiamento Militar Ambiental de Canela, realizaram patrulhamento ambiental embarcado no município de São Francisco de Paula. Durante as atividades típicas de polícia ostensiva ambiental, os policias realizaram o patrulhamento embarcado nas barragens do Sistema Salto, na localidade de Vila Elétra.
No interior dos lagos, foram realizadas abordagens às embarcações, com inspeções e verificações, visando coibir delitos, tanto de natureza ambiental quanto de natureza comum. Apesar de não terem sido flagrados atos ilegais no dia de hoje, os policiais seguirão nas atividades de policiamento embarcado no sistema salto, visando a manutenção da ordem pública e a proteção ambiental.
O Comando Ambiental da Brigada Militar Alerta
Ao conduzir embarcações, respeite as normas de segurança, registre a embarcação e busque habilitação para a categoria correta. O sistema Salto é composto por barragens destinadas ao armazenamento de águas para a produção de energia elétrica, e é administrado pela Comapanhia Estadual de Energia Elétrica. Toda e qualquer atividade no local deve obedecer estritamente a legislação e possuir as autorizações daquela instituição. As Barragens não constituem zonas de pesca, logo, petrechos de pesca profissional (redes, tarrafas, etc.) não podem ser utilizados nos lagos do Sistema Salto.
Fiscalização de danos em loteamento clandestino
Já na parte da tarde, os policiais ambientais e fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Canela, realizaram fiscalização de danos à vegetação nativa. Após o recebimento de denúncias, os policias e fiscais deslocaram ao loteamento Edgar Haack (loteamento clandestino), onde, em uma residência, foram constatados danos em pelo menos cinco exemplares de Pinheiro Araucária e em dois exemplares de Pinho Bravo.
Para as atividades não ocorreu o licenciamento ambiental, sendo assim identificados os responsáveis pela residência para a adoção das medidas legais cabíveis. Antes de qualquer intervenção na vegetação nativa, deve ser realizado a busca de informações junto ao órgão ambiental local.