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sexta-feira, abril 19, 2024
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“No Grêmio não existe crise, apenas crise de ganhar muitos títulos”

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Na última semana, a dupla GreNal enfrentou adversários em duas rodadas do Brasileirão e nenhum dos dois obteve vitórias, mas com certeza os resultados pesaram muito mais para um dos lados.


Inter tropeça, mas continua na liderança

O colorado jogou contra o Palmeiras no meio de semana e contra o Bahia no domingo, empatando com ambos. Apesar do bom início de Brasileirão, nem o Internacional escapa das inconveniências do futebol após a paralisação, afinal, temos o líder da 8° rodada com a menor pontuação e saldo de gols dos últimos seis anos. Em São Paulo, Coudet entrou com um time misto para enfrentar o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo. Provavelmente esperava um jogo muito fechado contra o segundo time com mais empates no Brasileirão e avaliou que seria válido poupar um pouco o elenco entre tantas partidas. O resultado: um jogo de 50/50 de posse, extremamente trancado e sem ofensividade.

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Palmeiras jogou mais uma vez sem vontade, com propósito de apenas atrapalhar o jogo do colorado, que sofreu com muita falta de criatividade e precisão. Metade do jogo ficou no meio de campo, onde as linhas de transição de ambos seguravam a bola e pareciam não funcionar, provocando uma horrorosa precisão nos passes de 73% para as duas equipes. E, se a bola não chegava no ataque, não se finalizava. Na partida inteira, Palmeiras teve uma finalização em gol contra duas do Internacional, levando em conta ainda que os dois gols saíram após os noventa minutos.

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Contra o Bahia, o time de Coudet melhorou. Não jogou tudo o que sabe, mas o colorado foi superior na maior parte do jogo. O Inter teve maior posse e conseguiu criar, ainda que contra um time que consegue produzir mesmo se defendendo. Ambos finalizaram 9 vezes ao gol, mas os dois precisaram contar com falhas grotescas dos adversários para marcarem.


Como já citado semana passada, o sistema defensivo do Inter é o maior problema, que falhou miseravelmente na marcação no gol do Palmeiras e falhou na saída de bola contra o Bahia, isso sem comentar da falta do Rodinei que ocasionou em pênalti. Isso tudo era detalhe quando a parte ofensiva funcionava de forma tranquila, coisa que não aconteceu nessa última semana. Vale lembrar: dos três gols do Inter nos dois jogos, dois foram em penalidades.


Grêmio decepcionante

O que dizer sobre o Grêmio? Um dos únicos times que manteve o mesmo treinador da temporada anterior, com um dos melhores elencos do país, realiza uma das piores arrancadas no Brasileirão. Não bastava a conturbada conquista do campeonato estadual, o tricolor chega à sétima partida com apenas uma vitória na competição nacional. Um aproveitamento de 38% (1V-5E-1D), injustificável em todas as maneiras, que assusta mais quando vemos o desempenho em campo.


O time do Renato nessa dupla de jogos entrou sem propósito algum de jogo. Não parecia existir uma tática de jogo, tanto defensiva quanto ofensiva. Contra o Sport, o time tomou um gol aos 5 minutos por uma falta de marcação absurda no corredor esquerdo, que não só mostrou uma falta de organização mas também mostrou a falta de convicção do time. No momento do lançamento, a linha de defesa do Grêmio era composta por quatro jogadores contra dois atacantes. Quando a bola está chegando no pé de Patric, tanto o gol quanto seu companheiro estavam completamente abertos. No resto do jogo, o time teve 28 finalizações contra 5 do Sport, mas a gol apenas 7 contra 3.


Ou seja, o Sport produziu mais que o Grêmio com quase seis vezes menos finalizações e com menos de 30% de posse de bola. Contra o Atlético-GO, o time goiano superou o Grêmio em grandes chances criadas e até finalizações. A verdade é que o tricolor produziu muito pouco em noventa minutos: apenas 6 chutes, 2 a gol. Não só a parte de ataque está fraca, como a marcação também. O Atlético teve uma precisão de 74% nas bolas longas, um número muito alto em uma partida. O meio campo não
consegue criar grandes chances nem interferir nas jogadas dos adversários.


Não acho que seja motivo de procura de um novo treinador, mas parece que a pressão por um trabalho decente do Renato é apenas externa. O treinador não parece ser capaz de analisar seu próprio trabalho, reagindo com soberba até diante de maus resultados. “No Grêmio não existe crise, apenas crise de ganhar muitos títulos” respondeu Renato após o último jogo. Estou curioso para ver seu trabalho no Libertadores, para descobrirmos se é mais uma temporada em que o Brasileirão ficará em segundo plano ou se o Grêmio não consegue mais produzir de tal forma.

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