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Investigação aponta que mãe das gêmeas mortas em Igrejinha colocava remédio na comida do marido

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IGREJINHA | A Polícia Civil divulgou novas informações sobre o caso envolvendo a morte das gêmeas Antônia e Manoela Pereira, na qual a mãe das crianças é a principal suspeita de ter cometido o crime. Novos indícios foram acrescentados no inquérito e pesam contra a acusada, que está presa. Um destes indícios é de que ela teria colocado remédios na comida do marido. Esse comportamento foi confirmado pela filha mais velha do casal, que testemunhou a mãe misturando medicamentos na comida do pai para que ele dormisse e não a incomodasse.

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Outro fato intrigante nas investigações foi a morte inexplicável de três gatos pertencentes às gêmeas, ocorrida três meses antes, dentro da casa. A polícia também apurou que havia discussões por ciúmes da mãe em relação à boa relação do pai com as filhas, especialmente em situações de conflito, quando o pai sempre tomava o lado das meninas. Após a morte de Manoela, a mãe se opôs à ideia do marido de transferir a casa para Antônia.

Relatos de profissionais de saúde indicam que a mãe das gêmeas não demonstrava afeto por elas, tendo carinho apenas pelo filho mais velho, que já havia falecido. Ela era fria e distante, a ponto de recusar participar de videochamadas com as filhas. Já os profissionais de educação descreveram o pai como amoroso, atento e presente, enquanto a mãe aparentava indiferença em relação ao desempenho e bem-estar das crianças.

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Em 2023, a mãe ainda fez uma denúncia de abuso sexual contra o pai, alegando que ele abusava das filhas enquanto estavam sob sua guarda, após a separação do casal. No entanto, uma investigação posterior revelou que as meninas foram induzidas a fazer essas acusações, e não houve comprovação de abuso.

O delegado Ivanir Caliari, responsável pelas investigações, destacou que o inquérito segue com a coleta de depoimentos e a análise de laudos periciais, incluindo os celulares dos pais. Esses laudos, elaborados pelo Departamento Médico Legal (DML) e pelo laboratório do Instituto-Geral de Perícias (IGP), serão fundamentais para esclarecer o caso.

Com informações Rádio Taquara

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