O secretario de Educação Gilberto Tegner, o Tolão, em nome da Prefeitura de Canela se pronunciou sobre o caso envolvendo uma suposta agressão contra uma criança de cinco anos em uma escolinha terceirizada. Ele afirmou que os fatos estão sendo apurados e a administração está acompanhando os desdobramentos de perto e com total transparência. Tolão pediu cautela, pois o caso é delicado e o importante é preservar a criança. Confira o vídeo divulgado pela prefeitura com o relato do secretário sobre os fatos.
Na tarde desta terça-feira, a escola infantil envolvida no caso divulgou uma nota que transcrevemos na integra. O fato também já foi registrado na delegacia e está sendo apurado pelo delegado Vladimir Medeiros e toda a rede de proteção à criança.
Nota da Escola
A Escola de Educação Infantil Evaldo Port vem a público manifestar-se em relação aos fatos supostamente ocorridos no educandário de educação infantil e publicados em redes sociais do dia 17 de fevereiro.
Primeiramente, destaca-se que a Escola de Educação Infantil, em mais de 06 anos de funcionamento, jamais teve qualquer relato de mau atendimento, maus tratos ou agressões aos alunos.
Aliás, o atendimento da escola é de excelência, conforme notoriamente reconhecido no meio escolar e na comunidade atendida.
Para que não sejam promovidas injustiças irreparáveis aos profissionais da Educação e ao educandário, é fundamental averiguar a verdade dos fatos. Por isso, a entidade abriu procedimento/protocolo padrão para verificar os fatos supostamente ocorridos dentro da entidade através de registro em Atas e provas documentais que serão apresentados aos órgãos competentes assim que solicitados.
Após apuração dos fatos na entidade constatou-se que não houve agressão ao aluno, muito menos qualquer lesão grave como alegado o que já foi comprovado por exame preliminar e, espera-se, que será comprovado por Exame de Corpo de Delito realizado em Caxias do Sul.
Corrobora esta conclusão o próprio exame médico realizado no aluno no mesmo dia 17 de fevereiro, o qual resultou que não ocorreu qualquer fratura ou luxação no menor.
A entidade aguardará a conclusão das investigações para tomar as medidas cabíveis, inclusive a devida reparação pelas acusações falsas que foram produzidas e divulgadas sem qualquer embasamento fático.