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terça-feira, 16 setembro, 2025
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Saúde apresenta estudo de monitoramento do Covid-19

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Os três primeiros casos de coronavírus em Canela foram confirmados no dia 13 de maio e desde então a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, realiza um estudo detalhado para monitorar o comportamento do vírus no município.

Os primeiros levantamentos contabilizaram dados entre 13 de maio e 14 junho, quando Canela tinha 29 casos confirmados. Já na segunda etapa do estudo, com dados coletados até 15 de julho, o número de casos confirmados saltou para 91, representando um crescimento de 214% em dois meses.

A secretária de Saúde de Canela, Patrícia Valle, faz um alerta de que estes números comprovam que o momento exige atenção total e comprometimento de todos. “Não podemos relaxar, pelo contrário! É preciso evitar reuniões familiares e aglomerações”, comenta Patrícia.

PROCEDÊNCIA DO VÍRUS


Já a procedência do contágio aponta que 85,1% dos infectados contraíram o coronavírus aqui em Canela, com o vírus circulando na comunidade local. Na sequência estão os estados de São Paulo (5,7%), Minas Gerais (3,4%) e Pará (2,3%), seguidos pela capital dos gaúchos, Porto Alegre, com 2,3%.



CENTRO SEGUE SENDO O BAIRRO
COM MAIOR NÚMERO DE CASOS


Assim como no primeiro mês de monitoramento do vírus, o Centro da cidade segue sendo o bairro com maior número de casos, registrando 17,2% dos pacientes infectados. Conforme a enfermeira epidemiologista Marta Vaccari Batista, que liderou o estudo, este número está dentro da normalidade por tratar-se de uma região com grande circulação de pessoas, além de possuir comércios e restaurantes.
Outro fator que merece destaque é o bairro Luiza aparecer na 2ª colocação no número de casos com 10,3% dos infectados. O bairro não possui uma grande população, no entanto, conta com muitas residências de veranistas de outras cidades que passam períodos em Canela.

MAIOR PARTE DOS INFECTADOS
SÃO ASSINTOMÁTICOS

Entre os 91 pacientes infectados analisados no estudo, 32,4% foram assintomáticos, ou seja, eram portadores da doença mas não exibiram sintomas. O sintoma mais comum entre os infectados foi a febre, que esteve presente em 13,7% dos pacientes. Tosse seca (12,9%), dor no corpo (7,9%) e dor de cabeça (7,9%) também estão entre os sintomas mais relatados pelos infectados.

DESFECHO POSITIVO
PARA 85% DOS PACIENTES


Dos 91 pacientes analisados no período de dois meses, 74 foram considerados recuperados, representando um desfecho positivo para 85,1% dos casos. Cinco pacientes estavam hospitalizados, sete pessoas eram consideradas como casos ativos e havia um óbito registrado.

Em relação a faixa etária a maior parte dos infectados, 27,6%, eram de pessoas com idade entre 30 a 39 anos. As mulheres somavam 52,9% dos casos, enquanto que os homens representavam 47,1% dos infectados. “Este acompanhamento é fundamental e serve como base para as ações de enfrentamento da pandemia”, avalia a enfermeira epidemiologista Marta Vaccari Batista.

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