O atrativo estará fechado de 5 a 16 de dezembro para adequações.
O Parque Estadual do Caracol, que até agora era administrado pela Prefeitura de Canela – Secretaria de Turismo e Cultura, será gerenciado a partir de segunda-feira (5.12), pela iniciativa privada. A administração recebeu e-mail do Governo Estadual, na tarde desta sexta-feira (2.12), no qual informa a autorização do Consórcio Novo Caracol assumir toda a operação do atrativo a partir de segunda-feira (5.12). O atrativo estará fechado para adequações de 5 a 16 de dezembro.
Para o Parque do Caracol, o projeto do consórcio Novo Caracol/Tainhas, prevê novas opções de atividades de aventura, como o arvorismo. O acesso aos canelenses no atrativo segue sendo gratuito mediante comprovação de endereço.
A partir da concessão, em assinatura de 1º de dezembro, publicada no Diário Oficial do Estado em 2 de dezembro, o Município de Canela receberá as receitas como IPTU e ISSQN e um percentual sobre a arrecadação bruta do parque.
Durante todo esse período, a concessionária Iter Parques, administradora do Parque Bondinho Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, utilizou o Centro Integrado de Desenvolvimento e Inovação de Canela (CIDICA) para treinamento da equipe.
A CONCESSÃO
Foi assinado, no dia 3 de novembro, o contrato de concessão dos parques estaduais do Caracol, localizado em Canela, e do Tainhas, no nordeste do Estado, com o consórcio Novo Caracol, que venceu o leilão em agosto deste ano. O grupo será responsável pela qualificação da infraestrutura e dos serviços oferecidos aos visitantes, incentivando o turismo sustentável.
O consórcio Novo Caracol venceu o leilão, que ocorreu em agosto, com a oferta de R$ 150 milhões de outorga fixa para a concessão pelo período de 30 anos – ágio de 5.341% em relação ao valor inicial, todo repassado para o Governo do Estado.
Estruturada com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a concessão tem previsão de investimento de R$ 47,6 milhões nos dois parques, sendo R$ 23,7 milhões obrigatoriamente nos seis primeiros anos de contrato. Além disso, estão previstas despesas operacionais de R$ 417,3 milhões ao longo de 30 anos.
Foto: Ricardo Varela