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sexta-feira, março 29, 2024
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O dia em que o repórter depôs na FGF para falar sobre um jogo que não viu

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Pois então, na coluna passada algumas pessoas ficaram curiosas sobre uma situação no meio esportivo em que me envolvi. O fato se trata de participar da cobertura jornalística de um julgamento na Federação Gaúcha de Futebol, envolvendo atletas do Serrano. Até ai tudo certo, o problema é que chegando em Porto Alegre fui comunicado que seria testemunha de defesa para relatar sobre fatos de um jogo no qual nem estava presente. E o dilema passou a ser como falar de algo que não vi sem mentir. Então vamos a narrativa.

Era mais um campeonato em que o Serrano disputava, aliás é o único clube no Estado a participar de todas as edições do Amador. Pois bem, nos jogos em casa eu sempre acompanhei para fazer a cobertura jornalística. Já nos duelos fora, nem sempre podia ir. Algumas vezes acompanhava o jogo pela Radio Clube, alguns com a narração do amigo Eduardo Rodrigues, o popular Xuxu. Quando isso não era possível, buscava informações com a diretoria do clube ou com os atletas.

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No jogo em questão, se não me engano disputado em Dois Irmãos, não pude ir. Logo depois fui informado sobre uma briga envolvendo atletas serranistas e a arbitragem do jogo. Dias depois, fui procurado pela diretoria do Serrano e convidado a ir com eles no julgamento que seria realizado em Porto Alegre. Disseram que a presença da imprensa seria importante e poderia ajudar os atletas a terem uma pena mais branda. Não me convenci muito disso, afinal não teria como exercer nenhum tipo de pressão na decisão dos jurados. No entanto, como também sempre fui torcedor do Serrano (aliás este é o único time de azul pelo qual eu torço), me comprometi a ir junto.

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Chegando em Porto Alegre, fui informado pela diretoria do Serrano que queriam me incluir como testemunha do clube no julgamento. Não tive como negar e me vi numa “sinuca de bico”. Como testemunhar a favor se eu não tinha visto nada e também nunca foi da minha índole mentir.

Chegou a hora temida e fui questionado pelo juri sobre o que tinha visto de agressões no lance. Não consegui mentir e respondi que não havia visto nada. Então me questionaram com ares de espanto, como um repórter estando no campo não havia visto nada do lance? Tinham razão nisso, se estivesse lá, não somente teria visto como registrado os fatos com a câmera. Mas, desta vez tive que aplicar uma pequena inverdade. Disse que estava anotando as informações do gol que o Serrano havia sofrido no lance e não vi o momento da agressão.

Ao verem que eu não tinha nada a acrescentar acabaram me dispensando. Por fim, os atletas acabaram sofrendo suspensão, mas seguiram no campeonato. Mas, ali nascia um time que viria a ser novamente campeão Estadual, e eu, felizmente estava lá para ver. Jamais esquecerei o que foi o jogo que culminou com o titulo e a reação da torcida adversária em Dois Irmãos quando o ônibus serranista passou pelas ruas retornando para casa. Mas esta história fica para outro dia.

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