O Ministério da Saúde anunciou um reforço na imunização contra a Covid-19 para idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos a partir da segunda quinzena de setembro. Essa é a nova recomendação do Ministério da Saúde para a campanha de vacinação para enfrentamento da pandemia anunciada nesta quarta-feira (25).
A dose de reforço será orientada para pessoas imunossuprimidas que tomaram a segunda dose (ou dose única) há pelo menos 28 dias. Além disso, a recomendação do Ministério da Saúde é que idosos, acima de 70 anos, que completaram o ciclo vacinal há 6 meses, também recebam mais uma dose de vacinas Covid-19.
De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina usada na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou Astazeneca.
A nova etapa da vacinação foi definida após reunião entre o Ministério da Saúde, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A reunião aconteceu em conjunto com a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CETAI).
As pessoas imunossuprimidas estão entre os grupos prioritários desde o começo da campanha de vacinação, definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
Redução de intervalo
Além do reforço na imunização, o Ministério da Saúde anunciou ainda a redução do intervalo entre as doses da Pfizer e Astrazeneca de 12 para 8 semanas. A previsão é que essa atualização também seja feita a partir da segunda quinzena de setembro.
A diminuição do intervalo estava em estudo pela Câmara Técnica e se torna possível após a vacinação, com a primeira dose, de grande parte da população brasileira acima de 18 anos – até agora, 77% do público-alvo já começou o ciclo vacinal.
Para orientar os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre as novas recomendações, o Ministério da Saúde trabalha em uma Nota Técnica que será divulgada em breve.