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sábado, 01 novembro, 2025
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Funcionário de banco de Bom Jesus é preso em Canela por aplicar mais de 100 golpes contra idosos


REGIÃO – A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (10), em Canela, um funcionário do Banco do Brasil de Bom Jesus, de 28 anos, acusado de praticar mais de 100 estelionatos qualificados, a maioria contra idosos e pessoas de baixa escolaridade. O prejuízo já identificado ultrapassa R$ 250 mil.

A ação foi conduzida pela Delegacia de Bom Jesus e pela Draco de Vacaria. O nome do suspeito não foi revelado pela Polícia Civil.

As investigações tiveram início em maio de 2025 e apontaram um esquema sofisticado de fraudes. O funcionário clonava cartões de crédito das vítimas e realizava compras em hotéis de luxo, restaurantes caros e estabelecimentos comerciais de Gramado e Canela. Também abria contas em nome de terceiros, igualmente vítimas, para receber créditos fraudulentos, que depois eram transferidos para suas contas pessoais ou sacados em espécie.

O homem já possuía antecedentes por extorsão e estelionato. Ele foi localizado em um apartamento alugado em Canela, onde vivia com contrato falso em nome de terceiros. Consta ainda que atuou em outros bancos e vinha aplicando golpes de forma contínua há pelo menos três anos. Atualmente, estava afastado do Banco do Brasil, respondendo a uma sindicância interna.

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou diversas modalidades de fraude, incluindo clonagem de cartões, empréstimos irregulares e saques fraudulentos. O suspeito também utilizava documentos de funcionários de uma loja de móveis de sua propriedade, em São Francisco de Paula, para alugar imóveis de forma fraudulenta e aplicar novos golpes.

Os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quarta-feira tiveram como objetivo recolher celulares, computadores, cartões de crédito, maquinetas de pagamento e documentos que possam auxiliar na identificação de outras vítimas e na recuperação de ativos. A Justiça ainda determinou o bloqueio das contas bancárias do investigado e de sua empresa.

Outro ponto descoberto pela investigação foi a compra de criptomoedas: em 2022, o suspeito teria adquirido mais de R$ 400 mil em Bitcoins, valor que, com a valorização atual, pode superar R$ 1 milhão. Há fortes indícios de que esses recursos tenham origem nos golpes aplicados.

A Polícia Civil segue apurando o caso, com foco na identificação de todas as vítimas e na recuperação dos valores desviados.

As informações são da Polícia Civil

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