GRAMADO – Durante o ano de 2023, o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM) ofereceu mais de 900 atendimentos especializados para mulheres vítimas de violência física, emocional, patrimonial e sexual, que procuraram o espaço. Localizado na Rua São Pedro, 85, o CRAM é administrado pelo Gabinete da Primeira-Dama Jandira Tissot e oferece acolhimento, atendimento psicológico, terapias alternativas com foco no bem-estar geral e consultoria jurídica.
Dados do último ano mostram que foram realizados 540 atendimentos psicológicos, 332 atendimentos em terapias alternativas, 30 atendimentos em assessoria jurídica, oito encaminhamentos para a rede municipal e um acolhimento em casa de passagem.
Vale destacar que todas as decisões que as mulheres que procuram o serviço do CRAM venham a tomar, após se vincularem ao local, se dão a partir do desejo expressado por elas. O serviço orienta sobre as possibilidades de sair de uma situação de violência, mas nunca induz as decisões finais, como registro de boletim de ocorrência, por exemplo. “Prezamos pela ética e preservação da mulher a fim de minimizar quaisquer danos anteriormente sofridos”, explica a coordenadora de projetos de políticas públicas Gisele Regina de Oliveira.
Quando os filhos estão no ambiente da agressão e a mulher precisa de auxílio, o CRAM também disponibiliza atendimento e encaminha as crianças ou adolescentes para a rede de atendimento municipal, podendo ser ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), ao Centro de Atendimento Especializado em Saúde Mental (CAESM), a rede de atenção básica ou Conselho Tutelar.
Para quem recebeu auxílio, o sentimento é de gratidão. “Tenho todo o suporte necessário e de forma muito humana. Só tenho a agradecer a cada uma das colaboradoras por todo o desempenho, dedicação e preocupação em sempre preservar meu bem-estar”, destaca uma das mulheres atendidas.
Outro relato diz: “Não se trata apenas de caridade, quando se chega no CRAM se recebe todo tipo de acolhimento e ajuda necessária pra gente recuperar a dignidade, o psicológico e a vontade de viver de novo. Eu sou muito grata por tudo que fizeram por mim. Todas as terapias inclusas nos atendimentos fazem a autoestima voltar e multiplicar após toda situação de violência sofrida. Sem palavras pra agradecer”.
Crédito: Ascom/PMG