Na sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada na segunda-feira, 13, antes do recesso parlamentar, os cinco vereadores do Progressistas (oposição) de Gramado rejeitaram dois projetos de lei do Executivo – vender imóveis e também contrair um empréstimo para construção de uma escola e obras de asfalto em várias localidades.
Votaram a favor dos projetos do Executivo: Professor Daniel (PT), Renan Sartori e Everton Michaelsen (MDB), e Manu da Costa (Republicanos).
Votaram contra os projetos do Executivo: Dr. Ubiratã, Luia Barbacovi, Rafael Ronsoni, Rosi Ecker Schmitt e Volnei da Saúde (todos do Progressistas).
VENDA DE IMÓVEIS
O projeto de lei requeria autorização legislativa para o Município de Gramado realizar a alienação de cinco bens imóveis, avaliados em cerca de R$ 3,4 milhões, a fim de construir as novas instalações da Escola de Educação Infantil Raio de Sol, a recuperação do asfalto da RS 373 (Várzea Grande – Serra Grande), e duas rótulas – uma de acesso ao Loteamento Mazzurana e outra no entroncamento com a estrada que liga à Linha Renânia.
O encaminhamento da venda dos imóveis dependia da aprovação dos vereadores.
EMPRÉSTIMO BNDS
As obras pretendidas com o empréstimo comporiam o desenvolvimento da mobilidade urbana, acessibilidade, transporte coletivo e maior eficiência na prestação dos serviços públicos com recapeamento asfáltico e pavimentação de vias.
Execuções e os orçamentos previstos: Estrada Municipal da Linha XV (R$ 7 milhões); Estrada Municipal do Caracol (R$ 4,5 milhões); Estrada do Quilombo (R$ 6 milhões); revitalização da estrutura do ponto turístico do Morro da Polenta e das principais ruas do Vale dos Pinheiros (R$ 13 milhões); ligação entre o Bairro Piratini com o Bairro Prinstrop e RS 235 (R$ 4,5 milhões).
Parte dos projetos técnicos seriam elaborados pela Secretaria de Governança e Desenvolvimento Integrado e, segundo o projeto de lei, o prazo de pagamento da operação de crédito alcançaria até 12 anos, com tempo de carência de dois a três anos após a conclusão das obras.
O encaminhamento da operação de crédito dependia da aprovação dos vereadores.
Foto :Lucas Brito