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quinta-feira, abril 25, 2024
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InícioColunasAlexandre CruzA tecnologia e a extinção dos "Camisas 10"

A tecnologia e a extinção dos “Camisas 10”

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Neste mês de outubro, o maior camisa 10 que o mundo do esporte já conheceu completou 80 anos, me refiro a Pelé, o Atléta do Século. Ainda neste mês temos outro grande nome mundial, que também vestia a 10 comemorando 60 anos, trata-se do argentino Maradona. Dois exemplos natos do que deve ser e o que se espera de um camisa 10. Essa semana ouvi o seguinte comentário de um amigo. Disse ele que é impressionante como as coisas evoluiram em termos de tecnologia. O que não evoluiu, segundo ele foram os camisas 10, pelo contrário, houve uma regressão.


Fiquei pensando nisso e me parece que faz um certo sentido, de alguma forma. Nas últimas décadas os camisas 10 dos times foram se aposentando e a nova geração não vem suprindo este vazio. Zico, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, me parece que foram os últimos camisas 10 a vestiram a amarelinha como deve ser. Um ou outro teve algum lampejo com a camisa, mas sem ter seguimento. O camisa 10 é a alma do time. O jogador responsável pela criatividade da equipe, o ídolo da torcida, o homem habilidoso que costuma fazer grandes jogadas e dar lindos dribles. Vestir essa camisa é motivo de orgulho, mesmo na várzea.

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Hoje em dia, os treinadores estão tendo que se adaptar com esta carência e muitas vezes montam seus times sem aquele jogador de refência no meio. Que cadencia e organiza as principais jogadas, que chama para sí a responsabilidade, que é o maestro nas bolas paradas. Enfim, parece uma posição em extinção, que nem toda a tecnologia do mundo atual está conseguindo suprir.

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Canela e Gramado também tinham grandes nomes que a nova geração não esta suprindo. Não vejo nomes como Hélio, Zoinho, Téti, Fióti, Bidu, Pubi, Zequinha, Duti, Cadão, Balu, Meia, todos destaques em suas posições. Ainda poderia citar vários outros nomes de talentos da região, alguns ainda em atividade, outros já com as chuteiras penduradas. Enfim, o que se vê é uma geração com pouco daquele talento diferenciado. Quem sabe um dia a tecnologia consiga recriar o talento do rei Pelé e possamos ver novamente lances espetaculares. Ou quem sabe aqueles dibles desconcertantes de um “Anjo de Pernas Tortas”, também conhecido por Garrincha.


Não devemos perder a esperança. Devemos seguir apostando e acreditando na nova geração. Aliás, neste sentido, Canela e Gramado vinham realizando um excelente trabalho nas categorias de base. Infelizmente, neste ano interrompido pela pandemia. Vamos acreditar que dias melhores virão.

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