O vereador Jerônimo Terra Rolim utilizou espaço na tribuna da Câmara de Vereadores, na primeira sessão legislativa do ano, para cobrar com veemência do secretário de saúde e do prefeito o descaso com o sistema de saúde da cidade de Canela.
Rolim afirma ser inadmissível a prefeitura estar há 8 meses fazendo intervenção no hospital, com um custo financeiro altíssimo, e até hoje sequer ter raio-x dentro do hospital.
Atualmente, os pacientes precisam aguardar agrupar 3, 4, até 5 pacientes para entrar numa ambulância e se deslocar a Gramado para fazer exame de raio-x ou exames de imagem e até exame de sangue.
Essa espera dura às vezes mais de 5 horas, realidade que está castigando os cidadãos.
Ontem(3), enquanto o Vereador Rolim se manifestava na Tribuna, contribuintes nas redes sociais narravam que estavam já 3 horas sentados no hospital naquele dia esperando transporte para fazer exames de raio-x em Gramado.
Rolim cobra a falta de profissionalismo e o descaso com a saúde dos pacientes, sendo que há mais de 8 meses sequer o hospital assinou um contrato de exames de raio-x.
“Um hospital que não tem nem raio-x é como chegar em um restaurante para almoçar e não ter panelas para fazer a comida”, compara Rolim.
Rolim afirma que a primeira medida que a Intervenção deveria ter feito era contratar uma empresa de exames de imagem para atuar dentro do hospital: “se chegar uma grávida de madrugada com sangramento e correndo risco de perder o bebê é necessário uma ecografia de emergência e simplesmente a grávida vai ter que aguardar para ter mais pacientes para botar uma ambulância para ele fazer o exame em Gramado”, podendo perder o bebê.
Rolim cobra que esse ano haja mudanças definitivas na Secretaria de Saúde, pois a população está sendo desrespeitada com a falta de gestão nessa pasta.
“A sociedade precisa entender que esse descaso no hospital gera consequências e gera processos e somos nós contribuintes que estamos pagando essa conta, a intervenção precisa ser feita por gente profissional, com interesse em resolver o problema e não fazer jogo político”.