Filho de Walter Bertolucci, emancipacionista e primeiro prefeito de Gramado, Fedoca Bertolucci encerra nesta quinta-feira, dia 31, seu mandato à frente da Prefeitura do município. Ele destaca que encerra com o sentimento do dever cumprido e orgulhoso de ter administrado a cidade.
Segundo Fedoca, sua administração foi pautada pela transparência, ética, diálogo e probidade. “Fizemos uma administração que na parte das obras é conhecida, mas prefiro falar mais sobre os projetos, proposições e sobre as mudanças que a gente queria para a cidade. Trabalhamos para despertar consciências, oois Gramado vinha num crescimento desordenado. Adotamos políticas de sustentabilidade, gerando desenvolvimento sem se descuidar da natureza”, afirma o prefeito. Ele cita a questão da mobilidade, como as ciclofaixas previstas no Plano de Mobilidade Urbana. Segundo ele, são questões que contribuem para incentivar as pessoas a circularem de bicicleta ao invés de veículos, tanto para trabalho como para passeio.
Fedoca cita, ainda a frequência das audiências públicas que possibilitaram que a população se manifesta com relação a temas relevantes, como mobilidade, meio ambiente e plano diretor. “Nas nossas decisões sempre ocorreu a participação da comunidade. Algumas vezes, claro, através da representatividade das entidades da sociedade civil”, disse ele. Um exemplo é o novo Plano Diretor, desenvolvido por uma empresa especializada na área, com informações obtidas em pesquisas de campo e oficinas com a participação de representantes da comunidade.
No balanço do mandato, Fedoca relata, ainda, algumas conquistas importantes para a cidade, como maior controle da liberação de projetos de obras da construção civil e o tombamento cultural e histórico do Parque Knorr (onde hoje se situa a Aldeia do Papai Noel). Ele citou, ainda a instalação do Polo Véra Grin da Universidade Aberta do Brasil, que está proporcionando ensino superior gratuito aos gramadenses.
Muito mais poderia ter sido feito, segundo ele, se no seu governo não tivesse enfrentado a greve dos caminhoneiros, três estiagens e a pandemia do coronavírus.