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Medalha Plínio Brasil Milano: Para mim é um grande presente trabalhar na Polícia Civil

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Duas décadas de trabalho dedicadas à Polícia Civil, sendo estes 20 anos atuando em Canela, renderam ao inspetor Maurício Mota Viégas, a medalha Plínio Brasil Milano. A honraria é destinada a premiar os policiais que atuam entre 20 e 30 anos no exercício de suas funções e que neste período não tenha nada que desabone sua conduta profissional. O policial recebeu a medalha e um certificado entregues pelo Delegado Vladimir Medeiros, titular da DP de Canela.

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Em entrevista concedida a reportagem do Jornal Digital Canela, Maurício falou sobre sua trajetória na Polícia Civil e de sua convicção em atuar como Policial Civil. Ele, que é natural de Cachoeira do Sul, contou que na sua família tinha o avô que era Delegado, mas que não teve incentivo da família. “ Meus pais queriam que eu fizesse faculdade para ser advogado ou engenheiro e acabei fazendo economia, mas sempre com aquele desejo de ser policial”, destacou. Em 1998 ingressou no concurso, que acabou sendo o mais longo da história da Polícia Civil, foi também o primeiro da turma de nível superior, com 250 inspetores na época. Depois de três anos de preparação na academia de polícia se formou e como teve uma boa nota final, pode escolher onde poderia trabalhar e acabou optando por Canela, a qual já conhecia como turista. Desde então não deixou mais a cidade. “Parece que foi ontem que escolhi vir para cá”, destacou.

A honraria foi entregue pelo Delegado Vladimir durante uma confraternização com amigos e colegas – Foto: Divulgação

Cartório Especializado

Já em Canela, Maurício conta que na época trabalhou no plantão de sobreaviso, pois não havia ainda o sistema de atendimento 24 horas. Trabalhou também na investigação e cartórios para ver onde se sairia melhor. Em 2014, com a chegada do Delegado Vladimir Medeiros foi implantado o cartório especializado, que seria focado em atendimento a casos envolvendo vulneráveis (principalmente crianças e idosos). Junto neste cartório também haveria atendimento especializado aos casos de maus tratos aos animais e também danos ambientais. “Na época esse cartório foi pioneiro, sendo o primeiro no Estado”, recorda Maurício, que acabou sendo o escolhido para responder pelo cartório.

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O Cartório de Vulneráveis é atualmente o que mais atende demandas na DP de Canela. Questionado sobre qual o caso mais marcante ao longo desta sua trajetória, Maurício destacou que foram vários. “A gente lida bastante com casos de estupro de vulneráveis e aqui, infelizmente tem bastante casos e quando a gente lida com violência contra crianças isso é bastante impactante”, salienta. Sobre a parte dos animais, recorda de um atendimento onde foi verificar uma denúncia de maus tratos onde o cão da raça Pitbull estava a cerca de 15 dias amarrado no meio do mato. “Foi um resgate complicado. Fui ao local  sozinho e encontrei o cão amarrado em uma árvore. Fui me aproximando e ele abanou o rabo, não esboçou atitude de ataque. Quando fui tentar desamarrar havia muitos nós na corda. Ele acabou ficando estressado e me atacou no braço. Consegui me soltar e pedi a ajuda de colegas e Bombeiros. Mas, quando conseguiram resgatar o cão, ele acabou sofrendo um infarto e morreu. O dono apareceu depois e acabou sendo preso em flagrante. Essa foi uma situação que me marcou, pois foi a primeira vez que fui atacado e também pela morte dele”, recordou.

Papo de Responsa

Maurício ainda atua no projeto “Papo de Responsa”, da Polícia Civil, o qual é desenvolvido em escolas do Ensino Fundamental, onde o policial, através de um “papo” descontraído conversa com os estudantes. Entre os assuntos estão a prevenção às drogas e todas as consequências advindas do tráfico e consumo.Outros assuntos de interesse do público focado podem ser tratados em razão dos laços de interação que são formados a partir da aproximação social, tais como Bullying, violência, o ato infracional e seus desdobramentos. “Este é um trabalho bem procurado por Canela, Gramado, São Francisco de Paula e Cambará. Cada vez que uma escola fica sabendo da iniciativa já busca informações de como participar”, comenta.

Sobre o futuro, Maurício destaca que pretende seguir trabalhando na DP de Canela até se aposentar e não esconde sua satisfação em trabalhar como Policial Civil, pois segundo ele, “eu trabalho naquilo que gosto e quero seguir assim”. Sobre a medalha destacou que “é um grande orgulho, eu sabia que existia essa medalha, mas nem tinha me tocado que poderia receber, fiquei muito feliz ao receber durante uma confraternização que fizemos aqui na delegacia. 

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