O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Desde o começo do mês, o 1º BPAT – 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas, vem desenvolvendo ações em todos os municípios, visando o combate ao crime.
Nos primeiros dias do mês de maio iniciou-se a Operação Parador 27, desencadeada pela Secretaria de Operações Integrada do Ministério da Justiça e Segurança, visando a atuação das Forças de Segurança frente a ocorrências e locais utilizados para práticas dos delitos relacionados a exploração sexual tendo como vítimas Crianças e Adolescentes
Desde então, as guarnições da Brigada Militar estão realizando ações em estabelecimentos onde exista suspeitas de explorações sexuais, casas noturnas, bares e similares, conforme locais elencados em levantamento prévio das Agências de Inteligência.
Ainda a Brigada Militar desenvolve palestras em escolas, bem como as atividades do PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, e a Patrulha Maria da Penha, que realiza o trabalho com as mulheres, adolescentes e crianças vítimas, fiscalizando o cumprimento das medidas protetivas, atuando na fiscalização ativa e especializada referentes as ocorrências registradas e encaminhadas pelo Poder Judiciário.
Em todos estes trabalhos desenvolvidos pela Brigada Militar, na região, já houve resultados, onde crianças e adolescentes tiveram a confiança no Policiais Militares e acabaram trazendo à tona os abusos sofridos, alguns inclusive dentro da própria casa, por pessoas próximas.
A Brigada Militar aproveita o marco da data para reforçar que as pessoas denunciem toda ação suspeita que esteja acontecendo com um parente, amigo ou conhecido.
A pessoa que estiver sofrendo qualquer tipo de violência, peça ajuda. Aqueles que sabem de algum caso, denuncie. A comunicação pode ser realizada até de forma anônima, através dos canais: telefone de emergência 190, ou aplicativos de whatsapp (atualmente quase todos os municípios de nossa região possuem um telefone de contato), ou ainda para o próprio Policial Militar, na rua, na escola, em qualquer lugar.
É preciso estar atento, pois os agressores costumam ser pessoas conhecidas da vítima, muitas vezes pertencem ao núcleo familiar. Os pais observem seus filhos, os sinais que eles demonstram e protejam para que não sofram.